Relacionamento aberto
Amor e sexo andam sempre de mãos dadas?
Ouvi dizer em algum lugar que há três coisas que não se emprestam: homem, carro e livro. Li também numa revista qualquer que o ser humano vive se esquivando da insegurança, do medo de perder, ou da possibilidade de emprestar algo e não ter de volta. Será por isso que hesitamos em tentar um relacionamento aberto, pelo medo de perder? Ou a nossa cultura e base familiar nos ensinaram que a união entre duas pessoas é a única forma de existir amor?
É melhor ser imparcial para falar sobre esse assunto, do contrario estaria fazendo apologia ao tema abordado, o que não é a intenção. Mas o que seria o casamento entre duas pessoas que aceitam experimentar novas aventuras? Seria uma traição legalizada, a possibilidade de dormir em camas diferentes sem se envolver com a pessoa, ou quem sabe uma forma de manter várias relações até se apaixonar de verdade pela pessoa certa.
Todo mundo se diz moderno, principalmente os gays do eixo Rio e São Paulo, que querem passar a impressão de serem antenados, pessoas de mente aberta, que acompanham a liberdade de expressão dos países mais desenvolvidos. Mas quantos realmente são? A grande parte atira pedras e fala pelas costas dos adeptos do relacionamento aberto. Criam rótulos e paradigmas sem fundamentos sólidos. Difícil entender porque as pessoas crucificam as outras por simples divergências de opiniões. Todos somos livres para pensar e agir da forma que queremos. Se somos mais felizes fazendo sexo com pessoas diferentes, então que assim seja. Mas o que vai ser depois disso? Seremos nós mesmos, faremos mal a alguém? Isso é o que importa, definitivamente.
Basta conversarmos sobre casamento com nossos amigos heterossexuais e veremos que estão todos desiludidos com a idéia da vida a dois, mas ainda assim existe a cultura do matrimonio; da procriação; do sonho de entrar com vestido de noiva numa igreja, daminhas de honra, cerimônia, festa, aliança de dedos e quem sabe fidelidade pelo resto de suas vidas, quem sabe... A palavra casamento vem com um peso muito forte nas costas e por mais que queiramos, nós gays, ainda estamos longe de seguir esse ritual e por isso, criamos a nossa relação, o nosso casamento e nossas leis de fidelidade.
Há quem diga que relacionamento aberto é um laço afetivo entre duas pessoas que não tem coragem de assumir uma vida a dois com dignidade. Para a maioria das pessoas o amor anda de mãos dadas com o sexo, de forma que um sempre complementa o outro. Tempos atrás, quando a sociedade ainda respeitava as religiões, acreditávamos nisso. Éramos criados com a idéia de que o casamento viria sempre antes do sexo. E hoje, fazemos sexo para logo conhecermos a pessoa. As novas tendências sociais invadiram nossas casas e nos jogaram um balde de opções que foram parar até no perfil do Facebook.
É muito fácil levantarmos bandeira em favor da nossa própria liberdade. A revolução francesa, o golpe da ditadura militar ou as guerras atuais por liberdade de expressão são simples batalhas ao favor próprio. Agora, quantos de nós lutamos pelo nosso parceiro? Será que o nosso grito de liberdade o fará feliz ou ele simplesmente aceita nossa atitude para não nos perder? Todos acreditamos, inconscientemente, que nenhum relacionamento, seja ele qual for, sobreviva por muito tempo e talvez por isso decidimos construir um mundo em volta do nosso castelo inventando regras, derrubando tabus e vivendo momentos mágicos com nossos príncipes encantados antes de descobrimos que são meros sapos como quaisquer outros.
Se perguntarmos ao Papa no Vaticano ou qualquer pessoa na rua o que pensam sobre essa pratica liberal teremos a mesma resposta, porque apesar das desilusões, todos anseiam pelo amor eterno. A grande maioria ainda se distrai com as pessoas erradas até encontrar a alma gêmea para quem sabe, poder dividir uma casa, as contas, compartilhar uma vida cheia de problemas corriqueiros e se fortalecer com alguém que o completa. Será que só então fecharemos as portas do relacionamento e diremos adeus à infidelidade?
Infidelidade é trair um contrato seja ele qual for. E, Por incrível que pareça, existe muita traição num relacionamento aberto. O dialogo e o respeito são a base de tudo.
Amor e sexo andam sempre de mãos dadas?
Ouvi dizer em algum lugar que há três coisas que não se emprestam: homem, carro e livro. Li também numa revista qualquer que o ser humano vive se esquivando da insegurança, do medo de perder, ou da possibilidade de emprestar algo e não ter de volta. Será por isso que hesitamos em tentar um relacionamento aberto, pelo medo de perder? Ou a nossa cultura e base familiar nos ensinaram que a união entre duas pessoas é a única forma de existir amor?
É melhor ser imparcial para falar sobre esse assunto, do contrario estaria fazendo apologia ao tema abordado, o que não é a intenção. Mas o que seria o casamento entre duas pessoas que aceitam experimentar novas aventuras? Seria uma traição legalizada, a possibilidade de dormir em camas diferentes sem se envolver com a pessoa, ou quem sabe uma forma de manter várias relações até se apaixonar de verdade pela pessoa certa.
Todo mundo se diz moderno, principalmente os gays do eixo Rio e São Paulo, que querem passar a impressão de serem antenados, pessoas de mente aberta, que acompanham a liberdade de expressão dos países mais desenvolvidos. Mas quantos realmente são? A grande parte atira pedras e fala pelas costas dos adeptos do relacionamento aberto. Criam rótulos e paradigmas sem fundamentos sólidos. Difícil entender porque as pessoas crucificam as outras por simples divergências de opiniões. Todos somos livres para pensar e agir da forma que queremos. Se somos mais felizes fazendo sexo com pessoas diferentes, então que assim seja. Mas o que vai ser depois disso? Seremos nós mesmos, faremos mal a alguém? Isso é o que importa, definitivamente.
Basta conversarmos sobre casamento com nossos amigos heterossexuais e veremos que estão todos desiludidos com a idéia da vida a dois, mas ainda assim existe a cultura do matrimonio; da procriação; do sonho de entrar com vestido de noiva numa igreja, daminhas de honra, cerimônia, festa, aliança de dedos e quem sabe fidelidade pelo resto de suas vidas, quem sabe... A palavra casamento vem com um peso muito forte nas costas e por mais que queiramos, nós gays, ainda estamos longe de seguir esse ritual e por isso, criamos a nossa relação, o nosso casamento e nossas leis de fidelidade.
Há quem diga que relacionamento aberto é um laço afetivo entre duas pessoas que não tem coragem de assumir uma vida a dois com dignidade. Para a maioria das pessoas o amor anda de mãos dadas com o sexo, de forma que um sempre complementa o outro. Tempos atrás, quando a sociedade ainda respeitava as religiões, acreditávamos nisso. Éramos criados com a idéia de que o casamento viria sempre antes do sexo. E hoje, fazemos sexo para logo conhecermos a pessoa. As novas tendências sociais invadiram nossas casas e nos jogaram um balde de opções que foram parar até no perfil do Facebook.
É muito fácil levantarmos bandeira em favor da nossa própria liberdade. A revolução francesa, o golpe da ditadura militar ou as guerras atuais por liberdade de expressão são simples batalhas ao favor próprio. Agora, quantos de nós lutamos pelo nosso parceiro? Será que o nosso grito de liberdade o fará feliz ou ele simplesmente aceita nossa atitude para não nos perder? Todos acreditamos, inconscientemente, que nenhum relacionamento, seja ele qual for, sobreviva por muito tempo e talvez por isso decidimos construir um mundo em volta do nosso castelo inventando regras, derrubando tabus e vivendo momentos mágicos com nossos príncipes encantados antes de descobrimos que são meros sapos como quaisquer outros.
Se perguntarmos ao Papa no Vaticano ou qualquer pessoa na rua o que pensam sobre essa pratica liberal teremos a mesma resposta, porque apesar das desilusões, todos anseiam pelo amor eterno. A grande maioria ainda se distrai com as pessoas erradas até encontrar a alma gêmea para quem sabe, poder dividir uma casa, as contas, compartilhar uma vida cheia de problemas corriqueiros e se fortalecer com alguém que o completa. Será que só então fecharemos as portas do relacionamento e diremos adeus à infidelidade?
Infidelidade é trair um contrato seja ele qual for. E, Por incrível que pareça, existe muita traição num relacionamento aberto. O dialogo e o respeito são a base de tudo.